
A segunda-feira (10) chega ao final com os preços do milho valorizados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.
Já as altas apareceram em Londrina/PR (1,11% e preço de R$ 45,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,20% e R$ 42,00), Dourados/MS (2,22% e preço de R$ 46,00), Cafelândia/PR (2,27% e preço de R$ 45,00), Brasília/DF (2,38% e preço de R$ 43,00), São Gabriel do Oeste/MS (2,50% e preço de R$ 41,00), Porto Santos/SP (3,70% e preço de R$ 56,00), Maracaju/MS (4,76% e preço de R$ 44,00), Campo Grande/MS (5% e preço de R$ 42,00 e Amambaí/MS (8,45% e preço de R$ 43,38).
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, a colheita do milho em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul avançou com o tempo seco dos últimos dias. “Nesta semana, as divulgações do USDA sobre qualidade das lavouras e produção das lavouras dos EUA serão os destaques do mercado”.
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, mesmo com o avanço da colheita da segunda safra, produtores brasileiros consultados pelo Cepea seguem retraídos das vendas, comercializando apenas lotes pontuais.
“As demandas internas e externas firmes, por sua vez, estão aquecidas. Consumidores consultados pelo Cepea indicam que, além da dificuldade em fazer novos negócios, as entregas de lotes já adquiridos antecipadamente estão atrasadas”.
Nesse contexto, os preços do cereal seguem em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Nessa sexta-feira, 7, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) fechou a R$ 52,72/sc de 60 kg, voltando ao patamar nominal verificado em abril. De 31 de julho a 7 de agosto, o Indicador subiu 3,8%.
Os preços futuros do milho começaram o dia em baixa, mas mudaram sua trajetória ao longo do dia. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,37% e 0,54% por volta das 16h21 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 54,95 com alta de 0,37%, novembro/20 valeu R$ 55,40 com valorização de 0,54%, o janeiro/21 era negociado por R$ 55,93 com elevação de 0,41% e o março/21 tinha valor de R$ 55,30 com ganho de 0,38%.
Os contratos do cereal acompanharam as flutuações cambiais ao longo do dia, caindo pela manhã e subindo pela tarde. Por volta das 16h35 (horário de Brasília), o dólar era cotado à R$ 5,45 com alta de 0,38%.
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a primeira semana de agosto.
Nestes 5 dias úteis do mês, o Brasil exportou 2.042.382,4 toneladas de milho não moído, volume que representa 49% do total registrado durante todo o mês de julho. Com isso, a média diária de embarques ficou em 408.476,5 toneladas, patamar 119% maior do que a média do mês passado.